E aí, tudo bem? A gente sabe que na hora de trocar de celular, a primeira coisa que vem à cabeça é Samsung, Motorola, iPhone, não é? São as marcas que a gente conhece, confia, e que estão por toda parte. Mas, e se eu te disser que tem uma galera nova chegando no pedaço, vinda lá da China, que está prometendo umas coisas bem interessantes? Estou falando da Honor, Jovi e Oppo. Sim, eu sei, podem não ser nomes tão familiares por aqui ainda, mas lá fora, em terras asiáticas, eles são gigantes, viu?
Eles estão chegando no Brasil com a promessa de trazer aparelhos com umas especificações de cair o queixo, câmeras que impressionam e baterias que duram uma eternidade. Mas aí vem aquela pulga atrás da orelha: será que vale a pena sair do "arroz com feijão" e se aventurar nesses novos celulares? Será que o preço compensa? O pessoal do G1 fez uns testes e eu vim aqui para a gente bater um papo sobre o que eles descobriram, sem firulas e com a real, como se a gente estivesse numa mesa de bar.
A Nova Geração: Quem São Eles na Fila do Pão?
A gente tá falando aqui de uma nova leva de celulares intermediários que, de intermediário, só têm o nome, se for comparar com o que a gente via por aí até pouco tempo. Os modelos testados foram o Honor Magic7 Lite, o Jovi V50 e o Oppo Reno 13. E vou te contar, as configurações desses bichos são bem mais generosas do que aquelas que a gente encontrava nos celulares de alguns anos atrás.
Pensa comigo: em 2024, o padrão era 8GB de RAM e 128GB de armazenamento, né? Pois esses três modelos já vêm com 12GB de RAM (o Jovi e o Oppo confirmados, e o Honor também na mesma pegada, um salto e tanto!) e um espaço que dá gosto: 512GB de armazenamento no Jovi e no Oppo, e 256GB no Honor. É coisa pra caramba! Dá pra guardar foto, vídeo, baixar uns dez jogos pesados e não se preocupar com aquela mensagem chata de "pouco espaço". Pra quem vive reclamando que o celular vive lotado, isso já é um alívio enorme. É tipo ter uma casa com um quintal gigante, sabe? Espaço de sobra pra tudo!
Bateria que Não Te Deixa na Mão e Carregamento Relâmpago
Olha, uma das coisas que mais me deixam agoniado é ver a bateria do celular acabando no meio do dia. Quem nunca passou por isso, que atire a primeira pedra! A boa notícia é que, nesse quesito, esses celulares chineses vieram pra resolver nossos problemas. A duração da bateria é excelente nos três smartphones, segundo os testes. É aquela paz de espírito de sair de casa de manhã e saber que o celular vai aguentar o tranco até a noite, mesmo com uso intenso.
E não é só isso! Eles também vêm com um carregamento super rápido. Tipo assim, você liga na tomada e, em poucos minutos, já tem bateria pra umas boas horas de uso. Pra ser mais específico: o Jovi tem 90W, o Oppo 80W e o Honor 66W. E o melhor: todos vieram com adaptador de tomada e cabo na caixa! Parece bobagem, mas hoje em dia, com um monte de marca economizando e te fazendo comprar o carregador à parte, isso é um baita diferencial. É o famoso "completo, do jeito que a gente gosta", sem pegadinhas. Isso é um alívio para quem vive correndo e precisa de energia rápida, né? Acabou a desculpa de "celular descarregado" para não atender uma ligação!
Câmeras que Surpreendem (e um Pouco Mais!)
Ah, a câmera! Hoje em dia, pra muita gente, o celular é a câmera principal, né? A gente usa pra registrar os momentos, fazer vídeo pra rede social, e por aí vai. E a verdade é que os celulares intermediários de uns tempos para cá têm melhorado bastante, mas ainda sim, a gente sempre fica com um pé atrás em relação aos mais tops.
Mas, e se eu te disser que a experiência de fotografar com esses smartphones chineses foi uma boa surpresa? Pois é! Os três modelos contam com sistemas de estabilização óptica de imagem (OIS) na lente principal. O que isso significa? Que suas fotos e vídeos saem menos tremidos, mais nítidos, mesmo se você não tiver a mão mais firme do mundo. É um recurso que faz uma diferença enorme, principalmente em ambientes com pouca luz ou quando você está em movimento.
Entre os três, o Jovi se destacou um pouco, tirando fotos ligeiramente melhores que os concorrentes. Então, se a fotografia é o seu forte ou se você quer algo que se saia bem em qualquer situação, o Jovi parece ter um pontinho extra. Mas, no geral, os três mandam bem nesse quesito. O Oppo, por sua vez, foi o que se saiu melhor nos testes de vídeo, ficando à frente do Jovi e do Honor. Então, se o seu lance é gravar conteúdo, o Oppo Reno 13 pode ser a sua pedida.
Para quem busca um design mais novo e com uma pegada diferente, o Oppo Reno 13 também se destaca nesse ponto. Ele tem um visual que foge um pouco do que a gente já está acostumado a ver por aí, trazendo um ar de novidade para o aparelho. Afinal, ter um celular que além de potente, é bonito e diferente, também conta pontos, né?
Desempenho no Dia a Dia: Eles Dão Conta do Recado?
Agora, vamos falar de desempenho. Ninguém quer um celular que engasga, trava ou demora pra abrir os aplicativos, certo? A gente quer fluidez, agilidade, que o aparelho responda na hora. E nesse ponto, os testes do G1 mostraram que os três celulares — Honor Magic7 Lite, Jovi V50 e Oppo Reno 13 — tiveram um desempenho bastante similar.
Nos testes de performance, o Oppo Reno 13 e o Jovi V50 praticamente empataram, com uma diferença mínima para o Honor Magic7 Lite. Isso significa que, no dia a dia, para a grande maioria das tarefas, como navegar na internet, usar redes sociais, assistir vídeos, jogar uns games mais leves e até alguns mais pesados, eles vão dar conta do recado sem dor de cabeça. Eles são bem robustos para o uso que a maioria das pessoas faz do celular.
Eles se mostraram superiores em desempenho e duração de bateria quando comparados com os celulares intermediários de marcas mais antigas que foram testados pelo Guia de Compras no ano passado. Ou seja, a tecnologia evolui, e esses chineses estão chegando com tudo pra mostrar que o "intermediário" de hoje é bem mais potente que o de ontem. É aquela sensação de que você comprou algo que realmente te atende, sem precisar gastar uma fortuna nos celulares top de linha.
O Calcanhar de Aquiles: O Preço
Agora, chegamos ao ponto que pode esfriar um pouco a nossa empolgação: o preço. E aqui, a gente tem que ter uma conversa bem franca. Segundo os testes, o preço de todos acaba sendo o grande alerta na hora da compra.
Oppo e Jovi chegam custando cerca de R$ 5.000, enquanto o Honor fica na casa dos R$ 4.600. E por que isso é um alerta? Porque, no Brasil, a gente encontra produtos similares da Samsung ou da Motorola por R$ 2.500 ou até menos nas vitrines das lojas.
É complicado, né? Você, consumidor, chega na loja, vê um celular da marca que já conhece, com um preço bem mais em conta, e do lado um desses chineses, com especificações top, mas custando o dobro. Fica difícil não levar o concorrente já conhecido, por mais que os Honor, Jovi e Oppo sejam potentes e entreguem uma experiência legal. A diferença de preço é um "balaio de gato" que pode pesar muito na decisão final. Por melhor que o produto seja, a gente sabe que o bolso fala mais alto na maioria das vezes.
Quem É Quem Nesse Rolo? Uma Olhadinha Mais Perto
A chegada desses nomes no Brasil é interessante por si só. A Jovi, por exemplo, é a marca que a chinesa Vivo (uma das maiores fabricantes de celulares da China) adotou por aqui. Parece que eles fizeram isso pra não confundir com a operadora de telefonia Vivo, o que faz todo sentido, né? A Jovi já chegou com o V50 e o V50 Lite, e o legal é que eles estão montando esses celulares aqui na Zona Franca de Manaus, em parceria com uma empresa brasileira. Isso pode ajudar a garantir preços mais competitivos lá na frente, e também significa que o pós-venda pode ser mais tranquilo, com suporte local. O Jovi V50, o mais parrudo, traz câmeras Zeiss, o que já é um baita diferencial, tela de 6,77 polegadas, bateria de 6.000 mAh e o processador Snapdragon 7 Gen 3. Já o V50 Lite é uma versão mais modesta, mas ainda assim com boas especificações.
A Oppo, que também é um nome forte lá fora, já tinha tentado a sorte no Brasil em 2022, mas não deu muito certo. Agora, ela voltou, mostrando que não desiste fácil do nosso mercado. Isso é bom pra gente, porque mais concorrência significa que as marcas precisam se esforçar mais para oferecer produtos melhores e, quem sabe, preços mais justos.
A Honor, por sua vez, também está tentando o seu espaço. O Magic7 Lite é o intermediário que a gente falou, mas eles também trouxeram o Magic V3, que é um celular dobrável super caro, custando cerca de R$ 20.000. É um aparelho top de linha, mas para poucos. Isso mostra a diversidade de produtos que essas marcas podem trazer.
Conclusão: Bons Aparelhos, Mas Com um Sinal de Alerta
Para resumir a nossa conversa: Honor Magic7 Lite, Jovi V50 e Oppo Reno 13 são, sim, bons celulares intermediários. Eles entregam um desempenho de respeito, a bateria dura muito e as câmeras surpreendem positivamente, superando o que a gente via por aí em modelos de categorias similares de marcas mais antigas no Brasil. Se você busca performance e não quer ter dor de cabeça com bateria, eles são uma ótima pedida.
Mas o preço é o grande nó da questão. Por mais que sejam bons, o valor que eles estão cobrando por aqui é bem alto, o que os coloca em desvantagem contra modelos de marcas já estabelecidas no mercado brasileiro, que oferecem aparelhos com custo-benefício que o povo já conhece e confia.
Então, a decisão fica por sua conta. Se você está disposto a investir um pouco mais para ter um celular com especificações mais robustas, um design diferente e uma bateria que não te abandona, vale a pena dar uma olhada neles. Mas se o orçamento está apertado e você prefere a segurança de uma marca já conhecida e um preço mais amigável, talvez seja melhor esperar um pouco mais ou pesquisar outras opções.
E você, o que pensa sobre a chegada desses novos players? Será que a gente vai ver mais e mais celulares chineses ganhando espaço por aqui, mesmo com os preços salgados no começo? Deixa nos comentários o que você acha! É um tema que dá pano pra manga, né? A tecnologia avança, mas o bolso brasileiro tem seus limites.